Source: https://pt.wikipedia.org/wiki/José_Duro
José António Duro (Portalegre, 22 de outubro de 1875 — Lisboa, 18 de janeiro de 1899), mais conhecido como José Duro, foi um poeta decadentista português. Era filho ilegítimo de mãe solteira, a operária de lanifícios Maria da Assunção Cardoso, e do industrial José António Duro. O seu poema mais precoce, um soneto intitulado A Morte, escrito em Portalegre em 1895, revela já o temperamento melancólico, pessimista e mórbido do autor, que é ainda mais marcado na sua obra mais conhecida, Fel, livro escrito em 1898, quando a tuberculose de que sofria há muito e que provavelmente teve muita influência no seu carácter sombrio, anunciava a sua morte certa e iminente, que veio a acontecer apenas alguns dias depois da publicação. Acabou por falecer prematuramente em casa, pelas quatro horas da tarde, no Caminho do Forno do Tijolo, número 4, quarto andar, freguesia dos Anjos (Lisboa). Foi enterrado no Alto de São João. Em 1896 publicou em Portalegre um folheto de versos que intitulou Flores. Enquanto aluno da Escola Politécnica de Lisboa, frequentou tertúlias onde desenvolveu o seu interesse pela literatura, nacional e estrangeira, sofrendo forte influência de diversos autores, como Baudelaire, António Nobre e outros jovens simbolistas de Coimbra, bem como de Antero de Quental, Guerra Junqueiro e Cesário Verde. A prostituição, a morte, a tuberculose e o desespero são os temas mais recorrentes da sua poesia, por muitos considerada a concretização mais negativista das correntes estéticas decadentistas em Portugal. O seu nome consta da lista de colaboradores da Revista de turismo iniciada em 1916. Em 1950, a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o poeta dando o seu nome a uma rua na zona de Alvalade.
Title | Translated | Classification | Year |
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Beginning year | Ending year | Description |
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1889 | 1889 | Proclamação da República, em 15/11 |
1888 | 1888 | Abolição da Escravatura |
1875 | 1875 | Fim da Questão Religiosa |
1840 | 1889 | Segundo Reinado - D. Pedro II governa o Brasil |
1870 | 1889 | Declínio do Império no Brasil |
1885 | 1885 | Lei dos Sexagenários |
1878 | 1878 | "Batalha do Parnaso" - manifestações anti-românticas do RJ |
1889 | 1890 | Encilhamento |
1891 | 1894 | Governo Floriano Peixoto |
1882 | 1882 | Escola do Recife |
1893 | 1893 | Revolta da Armada |
1894 | 1898 | Política: Governo Prudente de Morais |
1898 | 1902 | Governo Campos Sales |
1891 | 1891 | promulgada a primeira Constituição Republicana brasileira |
1884 | 1884 | Extinção da escravidão no Ceará, Maranhão, Amazonas e alguns municípios do RS |
1886 | 1886 | Fundação da Sociedade Promotora de Imigração |
1890 | 1890 | Eleita a Assembléia Constituinte |
1890 | 1890 | Primeiras revoltas das categorias profissionais urbanas |
1883 | 1883 | Início da Questão Militar |
1892 | 1892 | Revolução Federalista do Rio Grande do Sul |
1897 | 1897 | Cultura: Inauguração da Academia Brasileira de Letras |
1897 | 1897 | Destruição do Arraial de Canudos |
1896 | 1897 | Revolta de Canudos |
1891 | 1891 | Deodoro da Fonseca fecha o Congresso Nacional |
1893 | 1893 | Revolução Federalista no sul |
1889 | 1930 | Política: República Velha |
1894 | 1894 | Inauguração da Biblioteca Infantil Quaresma |
1876 | 1876 | Conflito: assinatura do tratado de paz que pôs fim à guerra entre Argentina e Paraguai |
1895 | 1895 | A Coreia declara a sua independência da China |
1876 | 1876 | Ciência: Graham Bell patenteia o telefone, sua invenção |
1880 | 1880 | O Congresso espanhol vota a abolição da escravidão em Cuba |
1893 | 1893 | Antes do cientista Guglielmo Marconi testar seu primeiro experimento, o padre brasileiro Roberto Landell realizou, do alto da Avenida Paulista para o alto de Santana, as primeiras transmissões de telegrafia e de telefonia sem fio |
1896 | 1896 | Ciência: o físico francês Henri Becquerel descobre uma nova propriedade da matéria, a radioatividade |
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