Visconde do Rio Branco


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Information about the writer

Description

  • Professor, senador, major honorário do exército, grão mestre do Grande Oriente do Brasil, presidente do Montepio de economia dos servidores do estado, presidente do Montepio agrícola, comendador da Ordem da Rosa, dignátario do Cruzeiro, grã-cruz da Ordem franceza da Legião de honra, das ordens portuguesas da Vila-Viçosa e de Cristo, das ordens russianas da Águia-branca e de Sant'Anna, da ordem austríaca de Leopoldo, da ordem espanhola de Carlos III e da ordem italiana de S. Maurício e S. Lázaro, sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia real das ciências de Lisboa, membro honorário da British and Foreign anti-slavery society, vice-presidente do Instituto politécnico, presidente da sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional.

Source(s) of data

  • COUTINHO, Afrânio; SOUSA, José Galante de. Enciclopédia de literatura brasileira. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional; Academia Brasileira de Letras, 2001. 2 v. ISBN 8526007238
  • BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario Bibliographico Brazileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1893. 7 v.

Source: https://pt.wikipedia.org/wiki/José_Maria_da_Silva_Paranhos

José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco (Salvador, 16 de março de 1819 – Rio de Janeiro, 1 de novembro de 1880), foi um estadista, diplomata, militar e jornalista brasileiro. Rio Branco nasceu na capital da capitania da Baía de Todos os Santos em uma família rica, porém a maior parte da fortuna foi perdida após a morte de seus pais ainda em sua infância. Foi o pai de José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco e o avô do jogador de rugby, Paulo do Rio Branco. Rio Branco estudou na Academia Real dos Guardas Marinhas e se tornou, em 1841, um aspirante de marinha. Mais tarde, no mesmo ano, foi estudar na Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, eventualmente se tornando um instrutor. Tornou-se um político do Partido Liberal em vez de continuar sua carreira como militar. Foi eleito deputado provincial do Rio de Janeiro em 1845 e subiu até o poder na província sob a tutelagem de Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho – um político veterano que exercia enorme influência sobre o jovem e inexperiente imperador D. Pedro II. Rio Branco temporariamente abandonou a política depois da queda de Aureliano Coutinho e a subsequente dissolução do Partido Liberal. Seu trabalho como jornalista, destacando as ameaças representadas pelos conflitos armados nas repúblicas do rio da Prata, atraiu a atenção de Honório Hermeto Carneiro Leão, Marquês do Paraná, que o convidou a trabalhar como seu secretário em uma missão diplomática no Uruguai. Eles foram bem sucedidos na formação de alianças que eventualmente contribuíram para a queda de Juan Manuel de Rosas, ditador argentino que declarou guerra contra o Brasil. Rio Branco se juntou em 1853 ao Partido Conservador de Paraná e mais tarde fez parte do gabinete que o segundo presidiu. Rapidamente cresceu dentro do partido, enquanto vários membros se juntavam ao partido recém criado da Liga Progressista. Rio Branco foi enviado ao Uruguai em 1864 com o objetivo de conseguir um fim diplomático para a Guerra do Uruguai. Mesmo sendo bem sucedido, acabou repentinamente dispensado do cargo. Foi chamado novamente em 1869 e enviado para o Paraguai, desta vez para negociar o fim da Guerra do Paraguai. Seus esforços foram reconhecidos e Pedro II lhe criou o título de Visconde do Rio Branco. Rio Branco foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros (Primeiro-Ministro) em 1871. Foi o presidente que por mais tempo ininterruptamente ocupou o cargo, com seu gabinete sendo o segundo de maior duração na história brasileira. Seu governo ficou marcado por uma época de prosperidade econômica e da adoção de várias reformas necessárias, apesar de provarem-se falhas. A mais importante de suas iniciativas foi a Lei do Ventre Livre, que alforriava crianças nascidas de mulheres escravas. Rio Branco liderou o governo que aprovou a lei e sua promulgação aumentou sua popularidade. Entretanto, seu governo foi pego em uma crise com a Igreja Católica que resultou na expulsão de maçons das irmandades. Rio Branco renunciou junto com seu gabinete em 1875 após quatro anos. Sua saúde começou a deteriorar rapidamente depois de uma viagem pela Europa, sendo diagnosticado com câncer de boca. Rio Branco morreu em 1880 e foi muito lamentado. É considerado por muitos historiadores como um dos maiores estadistas do Brasil.

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Created with Highcharts 11.1.0Literary genres of the authorDiscurso, sermão ou oração: 40.7 %Outros: 22.2 %Periódico: 7.4 %Memórias, diários: 3.7 %Ensaio, estudo, polêmica: 11.1 %Poemas: 3.7 %Contos: 3.7 %Crítica, teoria ou história literária: 3.7 %Crônicas, artigos de periódico, blogues: 3.7 %


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