DELEDDA, Grazia. Caniços ao vento.Tradução de Mario de Murtas. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: Editora Opera Mundi, 1971.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Caniços_ao_vento_(Deledda)
Caniços ao vento (Canne al vento, em italiano) é um romance de Grazia Deledda. Saiu primeiro em folhetim na L'Illustrazione Italiana, de 12 de janeiro a 27 de abril de 1913, e alguns meses depois foi publicado em livro, pela editora Treves de Milão. O título do romance mais famoso de Grazia Deledda alude ao tópico profundo da fragilidade humana e da dor da existência e nesta direcção se fixam as reflexões e as fantasias do herói protagonista, como um primitivo, um simples, muito similar ao pastor errante asiático leopardiano ou a um dos humildes manzonianos. De acordo com Salvatore Satta e Sergio Atzeni, escritores italianos em comentário para a editora italiana do livro: "Exotismo, arcaísmo, sensualismo e psicologismo, quase obrigatório para uma obra na Sardenha, logo exotismo do espírito, antes e para além de Macondo ou Elvira." A relação de similitude entre a condição dos caniços e a vida dos homens, invocada no título do romance, vem da obra Elias Portolu, de 1903, da própria Deledda: Homens somos, Elias, homens frágeis como os caniços, se pensares bem. Acima de nós está uma força que não podemos vencer. Foi efetuada uma adaptação do livro ao cinema em 1958.
