Sumário da obra:
Poemas de Marmo: O dom às vezes é só um vidro opaco; Se há uma pose; Existem coisas escondidas na terra; Dias; Todo o ser aqui; E o que poderá fazer agora; Tem sorte o meu vizinho que pelas suas janelas; Que apaixonados beijos; Mas há pensamentos; Como algo; A imagem que então resta é um mármore.
Poemas de La fine di quest’arte: Panorama serrano, um mar de realidade; Este bonsai não é uma planta anã; Está aqui a noite, o que te ultrapassa; As pessoazinhas postas; Mas pensar, pensar é se libertar; Flor que se depõe; Depois mexemos as panelas na sua casa; Quando mergulhamos o rosto num lago; Minha posição na vida.
Poemas de Le campane: A luz de alguma verdade; E se o ponto de fuga arromba o desenho; Talvez eu não aflore neste som, o que sou; Solidão coroa da vida; A palavra é um nó, depois desaba; Rosa, regida por um véu, a vertigem de espinhos; Daqui se vê a fera que existe para desparecer; Ideia transbordada do olhar, como você afunda desolada; Neste sono recolho minha poeira; Eu estava lá, eis a história.
BRE, Silvia. Existem coisas escondidas na terra. PETERLE, Patricia (org). Tradução de Patricia Peterle. 1. ed. São Paulo, SP: Edições Jabuticaba, 2025.
